Se tem algo que o consumidor adora comprar e precisa sempre são os fones de ouvido e aparelhos com bluetooth. Esses itens se tornaram algo indispensável para usar no inseparável celular.
E de olho nisso, os importadores não perderam tempo e cada vez mais a importação tem recebido novos importadores buscando lucrar com esse tipo de produto. Mas aparelhos de fonte de ouvido e aparelhos de bluetooth precisam de homologação da ANATEL?
Em importação, tudo que é ligado na tomada, precisa de certificado do INMETRO e tudo que tem sistema bluetooth, vai precisar de certificação da ANATEL. Isso porque a primeira coisa que a receita federal vai pedir, quando esse tipo de produto chegar na fiscalização aduaneira brasileira, é o certificado da ANATEL.
Sem esse documento, a mercadoria fatalmente vai ficar retida na receita até a apresentação desse certificado. Para obter tal homologação, o importador deve ter muito capital como também paciência, pois o processo é demorado. O custo não sai por menos de 10 ou 20 mil reais.
Uma importação informal, ou melhor, ilegal (coisa que acontece muito nesse mercado) de fones de ouvido, pode acontecer através de Dropshipping e ademais formas onde o importador consegue, não se sabe como, importar esse produto sem certificado.
Para fazer a importação legalizada desse tipo de mercadoria, através de impresa é por meio de habilitação do RADAR, onde o certificado da ANATEL é obrigatório.
O motivo é porque durante o uso desses aparelhos acontece transmissões de dados que passam do celular para o fone de ouvido e para a ANATEL, isso envolve a saúde, transmissão de dados pessoais e etc.
Qualquer produto que tenha que tenha conector com sinal para bluetooth, precisa de homologação, ou seja, tudo que envolve transferência de dados, tem que ter certificado.
Algo interessante é que se um item não tem esse conector para colocar na tomada que pode ser o cabo USB, não necessita de certificação. Obviamente é um processo chato para ter a autorização na importação desse tipo de produto, mas infelizmente, é uma exigência das autoridades portuárias e aduaneiras brasileiras.
Existem empresas autorizadas para fazer o processo de homologação tanto no Brasil, como na China. Os fornecedores enviam as amostras para essa empresa, que posteriormente realizam todos os testes necessários para concluir se este produto foi certificado ou não.
Os examinadores têm uma check list com diversas questões de acordos com as normas exigidas, a fim de evitar a entrada de produtos de baixa qualidade no país.
Todos os importadores desejam fazer esta certificação, mas o que impede a maioria de tornar isso em ação, é o investimento alto e complicação para conseguir homologação. Porém, tentar a importação, é um procedimento muito arriscado e a mercadoria pode cair no canal vermelho no posto alfandegário, retido pela receita federal.
No começo da importação ilegal, o importador pode conseguir vender 10, 20, 30 fones de ouvido, porém, com o aumento da demanda obviamente o importador vai comprar um volume maior e inevitavelmente, os produtos vão ficar presos na receita.