Estou planejando fazer minha primeira importação, mas a cada dia desanimo mais…

Desde que comecei a importar, eu nunca vi um período tão conturbado e difícil como o que vivemos atualmente. Essa não é uma impressão só minha, ou de empresários com larga experiência na área. 

Mesmo pessoas que nunca fizeram uma importação na vida estão percebendo as dificuldades e os prováveis desafios para importar em 2022. Independente do local do mundo você esteja. 

Praticamente recebo todos os dias nas mídias sociais do Destino China relatos de pessoas que estão planejando fazer a primeira importação, mas estão muito receosas, ou de pessoas que jogaram a toalha.

Percebendo esse clima de desânimo, achei oportuno desenvolver um conteúdo direcionado especialmente para aqueles que estão planejando a sua primeira investida internacional, mas estão acumulando mais receios do que empolgação.

A primeira coisa que tenho a dizer para esse perfil é o seguinte: calma, a situação está ruim, mas vai piorar. 

Algumas considerações sobre trabalhar com importação

Acredito que minha percepção, de empresário que trabalha há décadas com importação, sobre esse trabalho poderá ser útil para ajudar os inexperientes a alinhar corretamente as expectativas.

Uma percepção mais clara sobre esse mercado pode ajudar a afastar alguns temores e levantar o astral para dar o grande decisivo passo.

Dificuldades fazem parte do processo. São inescapáveis

Se você quer ser um importador, não deve se surpreender com dificuldades. É um trabalho sujeito a muitas mudanças e a maioria totalmente fora do seu controle. 

Por exemplo, você provavelmente terá que lidar com alterações no frete, nos custos da operação, com a alta do dólar, crises mundiais como o coronavírus. Fora questões como mudanças de legislação, impostos, etc.

Desde que comecei a importar as dificuldades só aumentaram. Talvez o único aspecto que tenha melhorado seja a comunicação com os chineses devido ao avanço tecnológico e maior abertura do país ao exterior. 

Porém, isso não significa que não vale a pena. Claro que vale. Pois, do contrário, por que tantas empresas no mundo inteiro insistiriam nesse negócio?

As dificuldades não podem ser um fator de desânimo, porque elas são inerentes ao processo de importação. 

No entanto, é possível tornar esse processo menos penoso evitando alguns erros.

Planeje a longo prazo

Não faz sentido fazer um planejamento contando com resultados a curto prazo. É muito arriscado devido às mudanças constantes que mencionei há pouco e que ocorrem com frequência. 

Jamais encare a importação como um meio de ganhar muito dinheiro rapidamente, de se tornar milionário da noite para o dia. A importação é um investimento de longo prazo. 

Quando o investimento em importação não faz ou deixa de fazer sentido?

Um motivo que realmente justifica ficar desanimado com importação é se não houver capital. 

Se você não tem recursos para manter a máquina girando até obter superávit com a margem de lucro dos produtos que importa, o processo deixa de fazer sentido. Aliás, nem deveria ter sido iniciado. 

É preferível você deixar o projeto de importação na geladeira até construir capital robusto o suficiente, ao invés de se lançar no comércio internacional precipitadamente e com chances ínfimas de sucesso.

Conclusão: comece agora!

O que recomendo é deixar de escutar os pessimistas e fazer. Dê o primeiro passo. É ilusório ficar esperando o momento ideal, porque ele não existe. Não em se tratando de importação. Esquece. 

Sempre haverá imprevistos, remanejamento de rota, alterações de plano, mas como falei isso deve ser encarado como parte do processo porque é inevitável mesmo.

Comece. Faça. Grandes conquistas nunca veem fácil. Ou você está à altura do desafio, ou não está. 

Entre em contato. Posso te ajudar!

Se você precisar de dicas para importação, de como entrar em contato com fornecedores chineses, como calcular e reduzir custos, e outras questões, entre em contato. 

Mande uma mensagem para o e-mail atendimento@destinochina.com, ou para as redes sociais do Destino China. Criei a empresa em 2010, quando me mudei para a China, para ajudar empreendedores brasileiros em suas relações comerciais no país. Saiba mais.