A importação da China, tem diversas vertentes de negociações, tanto para quem compra como para quem vende e a comissão é o “faz-me rir” para melhor o custo benefício para importador e fornecedor.
E para receber comissão de um fornecedor chinês, é preciso ter uma empresa registrada na China. Digamos que o importador é MEI e quer registrar uma empresa em território chinês somente para emitir nota fiscal para o fornecedor fazer o pagamento da sua comissão. Saiba que isso é um procedimento que acontece sem problema algum. Inclusive a Destino China faz este trabalho de registro de empresas
Na China, quem indica é quem recebe. Por exemplo, uma pessoa trabalha com consultoria e no caso de indicar um fornecedor, ele vai ganhar a comissão desse fornecedor.
No caso desse vendedor em específico, ele indicou uma fábrica que conheceu na China, indicou para um cliente no Brasil e a partir daí, ganhou comissão do fornecedor Chinês devido a indicação.
Mas a primeira pergunta que deve ser feita diante de uma situação dessas seria: Qual é o total que o vendedor vai receber de comissão? Isso porque se o valor for menos de US$ 10 mil dólares ou até menos de US$ 5 mil dólares, não tem sentido abrir uma empresa na China.
O problema começa com a burocracia: as regras e leis para um estrangeiro na questão de importação são rígidas e sem trégua, porém, não é algo impossível de se conseguir.
O que importa aqui é o objetivo, a motivação: se a empresa for uma multinacional e tem interesse em montar uma seda na China, é viável abrir a empresa. Se for uma empresa de porte médio, querendo montar um escritório, também pode dar certo.
O principal de tudo é ter noção dos valores que serão movimentados na empresa em questão. Para montar a empresa é rápido, levando em média de 2 a 3 semanas, entretanto, as regras mudam diariamente.
Um exemplo é que agora nesse momento, o governo chinês está controlando a abertura de contas bancárias até mesmo para os chineses. A China é um país em constante mudança, se atualizando em tudo e em todo tempo.
Daqui 1 ano, quem visita a Feira de Cantão por exemplo, vai se assustar com as mudanças em todo o processo comercial do país. Um exemplo, é que o dinheiro em espécie, ou seja, em papel, não é mais utilizado na China.
Apesar da pandemia atual ter dado uma sacudida negativa no setor comercial mundial, a China continua sendo uma potência em venda de produtos e viver sem seus itens, se tornou algo impossível.
No ano passado, o Japão era considerado o número um em produção e venda de tênis e outros, porém, o Estados Unidos conseguiu sair na frente, atualizando seu marketing e vendas e de certa forma, ajudou o Japão a se tornar uma potência no ramo de importados.
É possível sim abrir uma empresa na China mas antes de tudo, analisar, ver a possibilidades legais e principalmente ter noção do tamanho da empresa, é o principal para valer a pena.